ESPAÇO EXPOSITIVO

A invisibilidade e aparente insignificância de certos fragmentos do "entorno" são o ponto de partida para as criações. Coloridas, descoloridas, fragmentadas, veladas ou desgastadas artificialmente por ferramentas virtuais, enfatizam macro/detalhes revelando a poesia do desconhecido.

Reconfiguradas, formam composições pictóricas para novas leituras e percepções tornando muitas vezes indiscernível, o que é parte do contexto original e o que é criação artística.

Rearticulando idéias, planos de cor, texturas, formas geométricas e possibilidades de estruturação das obras, combinam artifício e racionalidade, numa problamática de trasnformação alquímica. Explora o hibridismo dos elementos, reorganizando-os e interferindo com efeitos específicos e meticulosamente pré-pensados.

"ENTORNO" flores, capta a singularidade das flores plantadas pelo vento, resultado de uma pesquisa anterior. Flores que simplesmente nascem em qualquer lugar, seja campo ou espaço urbano. E, sem que ninguém se dê conta delas, emblezam, fragmentos de tempos e se vão...voltam, mudam de lugar insistem em sair do anonimato dos olhos que as ignoram. Ganham aqui o "status" de arte.

"ENTORNO" urbano chuva, pretende captar a poética dos movimentos humanos em dias de chuva. Quando tudo parece ser cinzento, desconfortável e sem graça, a arte desafia e enfatiza a beleza da visualidade desses momentos.

Aguça o olhar, pesquisa o não visto, revela o escondido e cria o inexistente.

Vera Melim

8.9.11

COLEÇÃO URBANO CHUVA .8

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